Fotógrafo cruzeirense tem problema com cilindro de oxigênio ao escalar Monte Everest
Essa foi a terceira vez que Gabriel de Tarso escalou a maior montanha do mundo.
O fotógrafo e cinegrafista cruzeirense, Gabriel de Tarso, realizava um trabalho no Monte Everest quando teve um imprevisto. Com problemas no cilindro de oxigênio, o profissional ficou sem o artifício por cerca de duas horas, a mais de sete mil metros de altitude.
O Monte Everest tem 8,84 mil metros. Quando estávamos a mais ou menos 8,7 metros, percebi que meu oxigênio tinha acabado. Era para ele ter durado 12 horas, mas durou apenas duas.
disse, Gabriel
O problema aconteceu na viagem de volta, o fotógrafo havia parado para tirar algumas fotos e estava longe do grupo que o acompanhava na expedição. A única solução era um rapel que o acompanhava, ele então montou a estrutura que tinha com cordas e iniciou a descida. Durante o caminho, Tarso encontrou um cilindro que havia sido deixado por outro montanhista e que o ajudou a seguir o caminho.
O grupo começou a estranhar a demora de Gabriel e alguns integrantes voltaram para tentar localizá-lo. Ao encontrarem o cinegrafista que já estava sem forças, um dos companheiros cedeu parte do oxigênio suplementar para que Tarso finalizasse o caminho. Dois dias após o acidente, o fotógrafo se encontra recuperado, mas ainda carrega sinais do problema que enfrentou no Monte Everest.
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