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Pau-Brasil é plantado em Cruzeiro-SP.

Ação foi comandada pela prefeitura em parceria com escola municipal.


Árvore símbolo do país foi plantada na cidade de Cruzeiro-SP na manhã desta terça-feira (08) em parceria com a Escola Municipal Arnolfo Azevedo, com intuito de estimular a importância da natureza e recursos naturais no mundo. Como forma de firmar o Dia Mundial do Meio Ambiente que ocorreu no domingo 05 de junho, a iniciativa ainda contou com o auxílio da Secretaria do Meio Ambiente, SAAE e Prefeitura do Município.

Além da árvore Pau-Brasil, outras espécies foram plantadas, como, Urucum e Pata de Vaca, que contaram com o auxílio dos alunos da escola municipal, que receberam sementes de outras plantas para cultivarem em casa. Estavam presentes na cerimônia, o diretor do SAAE, José Kléber que atuou no plantio e disseminação de informações para as crianças, e a primeira dama da cidade, Hevelyn Sigolo, que ajudou na distribuição de mudas e atuou no ensinamento sobre combate ao desmatamento.


Considerada hoje uma espécie em extinção, o Pau-Brasil foi o primeiro item explorado pelos portugueses no início de 1500, mais conhecido como período pré-colonial. Conhecida pelos indígenas pelo nome de, Ibirapitanga, a árvore chega em até 15 metros de altura e possui uma madeira avermelhada, fator que chamou atenção dos colonizadores da época. Enxergada como potência de mercadoria, a madeira foi explorada e revendida á Europa para construção de objetos e móveis, e a tinta extraída de seu tronco foi usada para tingir peças.

Por meio da exploração, os portugueses se instalaram no Brasil, criaram feitorias nas costas brasileiras e relações “amigáveis” com os indígenas da época, em troca do uso de tal recurso. Porém essa relação tomou proporções muito grandes, originando num desmatamento absurdo da espécie Pau-Brasil, que teve milhões de árvores cortadas de forma irregular. A extração da madeira seguiu até meados do século XIX, fazendo com que o estrago causado na natureza e impacto sociocultural fosse quase irreversível, apenas na segunda metade do século XX, que medidas foram tomadas e ações de combate e preservação dessa árvore centenária foram feitas.


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