Construindo o Brasil

O Brasil queima, mas nossos rios não choram.

Por Domingos Sávio da Rocha.

O aumento das temperaturas no mundo todo, coloca nossa espécie em xeque, onde devemos repensar nossas ações em maior velocidade, para que não se atinja um patamar sem volta a vida do homem na terra.

Das espécies Homos, como:
Homo Australopithecus, Homo Rhodesiensis, Homo Erectus, Homo Heidelbergensis, Homo Habilis, Homo Australopithecus Afarensis, Homo Ardiplhecus Ramidus, Homo neanderthalensis, certamente não somos os que vamos ocupar o maior tempo na terra. Nos Homo Sapiens a 30.000 anos vivemos aqui, enquanto os Homo Neanderthalensis viveram aqui quase 400 mil anos. Convivemos com eles, os enfrentamos e os vencemos. Mas não éramos melhores ou mais fortes éramos mais curiosos, medrosos e assim guerrilheiros. Porém hoje nossas atitudes atuais, movidas pela ganancia, descrença, ignorância e rebeldia, nos condenam ao fim da espécie humana na terra. Podemos sim mudar isso, com livre arbitro e consciência coletiva, mas o tempo corre contra nós em imensa velocidade, e somente uma mudança de mentalidade inclusive econômica trará resultados.


Uma parte do mundo se encontra de pernas por ar, onde governantes despreparados, por ganância, religião ou ideologias baratas, contribuem para uma escalada da temperatura mundial, onde consequências imediatas batem em nossas portas diariamente, através de queimadas, desmatamentos e politicas econômicas não ecologicamente saudáveis são admitidas como corretas. A ganancia de alguns cada vez mais favorecidos, em detrimento de todos. Bem, a conta bate a porta, talvez não seja mais possível parar o avanço da temperatura e seus efeitos ano a ano só se multiplicam.


Os degelos dos Icebergs na Antártica, consequência do efeito estufa, nos proporciona uma mudança catastrófica no clima de todo planeta, trazendo tempestades e furações, mas também, falta de chuva em grande período do ano. Isto posto o favorecimento das queimadas se potencializam, se tornando em uma imensa bola de neve que cresce ano a ano. Se sabemos disso, como uma realidade hoje, onde estão a políticas de prevenção as queimadas?


Hoje agimos no combate as queimadas como a 40 anos atrás, não houve evolução quase nenhuma nesse sentido. O ser humano tem uma capacidade infinita de criação, em 2004 (a quase 20 anos), conseguimos perseguir e pousar uma Nave em um meteoro, a famosa Operação Rosetta. Chegamos a marte, desenvolvemos nossas vacinas contra a Covid em tempo record, criamos robos cibernéticos cada vez mais eficazes e eficientes em nossa indústria. A pergunta que não quer calar, porque ainda não desenvolvemos nada para combater com eficiência os incêndios que nos atormentam, já que estes são uma realidade?

Pois como se trata de efeito cascata, se conseguirmos atacarmos com eficiência este item, todos os outros que derivam deste melhoraram. A famosa Teoria da Restrição, apresentada amo mundo pelo físico israelita Eliyahu Goldratt. “Que quando se idêntica e elimina algo que atrapalha, impede todo desenvolvimento, o processo geral da organização evolui como um toldo.”. Isso pode ser aplicado a tudo, das finanças, a nossa saúde, do desmatamento as queimadas.

Penso que falta neste setor, uma visão empresarial, onde empreendedores ainda não viram como seguimento o desenvolvimento de equipamentos para junto ao governo federal, firmar parcerias eficientes no combate as queimadas de nossas florestas e serrados. Pois, em um piscar de olhos, consigo como cidadão imaginar maquinas e métodos que se desenvolvidos e implantados por empreendedores e cientistas, certamente mudariam este panorama catastrófico de queimadas que vivemos.

Como obter resultados diferentes, se continuarmos a fazer as coisas da mesma forma? Por vezes temos que olhar o tabuleiro da vida de cima e se as saídas convencionais não funcionam usemos de um ¨Em passant” , mas façamos alguma coisa ! Inercia nunca! Cito aqui algumas ideias a serem desenvolvidas e aproveitadas.


1º O Combatente Cibernético.
“Se criarmos um Robô, ¨O combatente Cibernético “, que suporte a altas temperaturas, isto é relativamente simples, pois as locomotivas a vapor e os fornos das industrias suportam a altas temperaturas. O Fato de andar pelo fogo é relativamente simples para um ferro que tem sua fusão a partir de 1.175 graus. Aqui estamos falando de temperaturas em torno de 200 a 500 graus. Caminhando como uma formiga poderia conter braços como tentáculos que lançariam agua a distancia enormes para frente, para traz e para os lados simultaneamente. Com 5 combatentes robôs, enquanto um é reabastecido os outros estão no combate e assim simultaneamente. Cabendo aos bombeiros a tarefa de reabastece-los e administra-los, contrario de hoje que o bombeiro, através de uma mangueira ou um abafador, tem que entrar no fogo para combate-lo. Seu tamanho deve ser grande o suficiente para armazenar o máximo possível de agua, mas nunca maior que uma carreta, para que sua locomoção seja imediata até o local reivindicado. Interessante seria, abrigar estes combatentes cibernéticos em quarteis dos bombeiros, onde existe regiões mapeadas como vulneráveis ao fogo de incêndios. Ter equipamentos tecnológicos e apropriados ao combate certamente nos coloca em posição de vantagem no combate.


2 º O Dirigível gigante.
Hoje utilizamos ao combate um avião que carrega no máximo 5.000 litros de agua. Como a velocidade mínima de um avião ao dar um rasante a velocidade é alta, pois respeita a lei da gravidade. Logo o mesmo tem que arremessar de maneira total a agua armazenada em seu deposito, oque ocasiona um baixo aproveitamento de ataque. Já um dirigível, como o ADB-3-30 além de ser mais barato, tem capacidade de carga em torno de 30 toneladas, o que vale a quase 30.000 litros de agua. Mas a grande vantagem está na velocidade, porque como quase plaina, ele pode distribuir melhor os ataques, através de tentáculos de 3 polegadas, que em atrito com o ar, se transformariam em forte chuva, eliminando as queimadas. Um regador de hortas! Este dirigível já existe, é só adapta-lo, com uma velocidade máxima de 180 km, se localizado em lugar estratégico, certamente quando acionado, chegaria rápido ao destino, pois as estradas do céu não tem curvas nem congestionamentos. Já na velocidade mínima de 60 km por hora, certamente faria um estrago ao fogo, apagando os focos ou criando um cinturão defensivo em torno dele. Sem falar que podemos construir algo maior que carregue 100.000 litros de agua.


3º Os drones
Consigo imaginar com facilidade um drone possante que através da força centrifuga, suportar uma mangueira de alta pressão de agua. Assim nossos bombeiros poderiam manipular em um local de melhor visão os drones que carregando mangueiras, atacariam os focos por cima, mas com maior eficiência. Uma maquina semelhante a esta já existe, quando a gente vê pessoas que voam amarradas em jatos de agua. A diferença é que o drone se controla com grande eficiência. Outra forma da utilização dos drones, seria drones maiores com capacidade de carga, como os que estão sendo comercializados pela Embraer. Esta semana a Embraer vendeu 300 carros voadores, o que fez suas cotações explodirem. Se utilizarmos drones com capacidade de cargas o problema esta resolvido, pois facilmente estes sobrevoariam as queimadas, jogando agua e rapidamente serão reabastecidos, utilizando o mesmo sistema da formula 1, que abastece um tanque em 3 segundos.


4º Irrigação
É sabido que os ventos seguem uma ordem de direção, sendo os alísios do norte ( sentido Oeste-Leste), e os do
hemisfério sul, sopram de sudeste para o Nordeste com sentido ( leste- oeste). Baseado nestas informações, como ainda não temos um cinturão de canos como uma teia no sentido que mais sopram para combate-los. Um investimento de baixo custo que quando ativados criariam um canal em linha previsível do ataque ao fogo, o que simplesmente acabaria com ele em horas. Pois se fizemos este cinturão a cada 1 km, onde o incêndio começar já estaríamos perto, ai é abrir o registro e pronto.

Outros países tem suas catástrofes como Tsunamis e terremotos, a diferença do sucesso destes é que se preparam para o confronto. No Japão os prédios tem amortecedores, e existem muralhas para tsunamis. E aqui o que temos para o combate as queimadas? Boa vontade, trabalho e abafadores!

Amigos, o que falta para nos é a consciência que o ano que vem será ainda mais quente e teremos novamente queimadas. Caramba, onde estão os empreendedores? Poxa, é nicho de mercado. Quem idealizar maquinas serão vitoriosos, pois tem demanda e sem concorrência.

O tempo e esgota, a sorte esta lançada, a vida por um fio.


Será que nosso planeta no futuro será melhor sem nós, certamente que sim, ou teremos a humidade de baixar a cabeça dando importância aquilo que realmente importa? Nossa querida mãe terra.

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