Narguilé, o cachimbo da paz que pode levar a morte

Por Laudelino Augusto.

Com sua origem controversa e bem antiga, dizem que o Cachimbo de Narguilé tenha surgido no século XVII, entre Índia e Paquistão, pelo médico Hakim Abul Fath, como método para retirar impurezas da fumaça antes de fumar. Mas na atividade com uso excessivo, principalmente entre jovens da América Latina, na prática o uso entre a galera no Brasil têm se alarmado.

O Narguilé não é considerado droga, pois seu consumo e venda é liberado pela legislação vigente, porém na composição do tabaco usado por ele contêm nicotina comprovadamente capaz de causar dependência química, onde é possível detectar substância psicoativa. Já se sabe que o uso continuo do cachimbo compromete o sistema cardiovascular e a cavidade bucal, destruindo a arcada dentaria. Há registro entre os usuários também de deficiência pulmonar obstrutiva crônica, algo que preocupa a medicina ainda mais é o compartilhamento do cachimbo sem troca do carvão e do liquido aromatizado.

O grande numero de adeptos vem numa crescente no Pais e o Estado do Mato Grosso é onde se concentra o maior numero de usuários no Pais, segundo pesquisa. As ocorrências têm sido diversas, de alucinações a óbitos. No meio desta semana foi registrado mais uma morte de um jovem de apenas 17 anos que residia na cidade de Suzano, Grande São Paulo. Após três semanas internado com infecção generalizada do sistema respiratório, causado pela inalação de fuligem do carvão do Narguilé.

É sempre bom lembrar que a OMS, Organização Mundial de Saúde, e o INCA, Instituto Nacional do Câncer, apontam que fumar Narguilé em média 20 a 80 minutos, equivale a fumaça de 100 cigarros. No Brasil 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência a nicotina. Naquele triste episódio da morte do Gabriel de 17 anos, a família faz um alerta as autoridades, que isso é uma droga disfarçada de uma simples distração e precisamos rever isto, essa é uma declaração da família enlutada.