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Review Space Jam: Um novo legado

Por Gonzaga Junior.

25 anos depois do lançamento do Space Jam clássico a HBO e a Warner Bros lançam um verdadeiro novo legado, dessa vez com Lebron James no papel principal de astro de basquete o novo filme conseguiu traduzir elementos do filme clássico para a atualidade de forma natural e condizente com a realidade ( se é que um filme de Looney Tunes pode ter algo real nele). Além disso, o filme conseguiu ainda incluir uma nova trama ao roteiro que é a redenção de pai e filho, deixando o filme ainda melhor. 

Com o Vilão principal sendo Al G Ritmo, Um algoritmo consciente que quer dominar o multiverso das criações HBO e ter a atenção do público, foi muito bem interpretado por Don Cheadle ( o Máquina de Combate do MCU) que conseguiu trazer um vilão convincente e excêntrico nas medidas que um vilão de Looney Tunes precisa; Al G se aproveita da fraqueza presente na relação entre Lebron e seu filho Don para manipular o garoto a ajudá-lo com seu plano de dominação e se aproveitar da inteligência do pequeno roubando seu código e o utilizando para colocar a vida de diversas pessoas em risco.  

O filme além disso conta com incríveis referências a todos os conteúdo presentes no universo Warner e HBO mostrando séries clássicas como Game of Thrones, heróis da liga da Justiça, Harry Potter, Mad Max e outros diversos conteúdos que aparecem em curtos cameos durante o filme tornado a experiência de assisti-lo ainda melhor pois a caça dessas referências ou simplesmente pela nostalgia que bate ao rever vários personagens, situações e músicas temas de cada um deles e suas respectivas épocas é uma experiência muito gratificante de acompanhar. 

Imagem: HBO Max e Warner Bros. 

O novo legado veio também acompanhado de uma nova identidade em relação o primeiro filme, e nem me refiro a mudança drástica na qualidade das animações, a linguagem mais atual e tecnológica, além de uma motivação mais sólida para as personagens são de extrema importância para o desenvolvimento do filme que consegue ser leve e engraçado como precisa ser, é um filme que consegue ser traduzido para todas as gerações de forma simples e prática. Outra identidade que foi alterada foi a polêmica dessexualização da Coelha Lola que no primeiro filme e em algumas outras animações tinha um visual bem apelativo já o novo foi corrigido e é como deveria ser, simples e natural como de uma personagem de desenho infantil deveria ser.  

Houve também o desenvolvimento de pai e filho que ainda passa uma mensagem importante a todos os pais que assistem junto com seus filhos que é a importância em deixar as novas gerações seguirem seus próprios sonhos e objetivos, sem nenhuma pressão oposta nem sobrecarga dos mesmo e,  principalmente, não colocar seus próprios sonhos e expectativas sob os outros, afinal, se Lebron tivesse apoiado seu filho desde o início o filme teria somente 10 minutos de duração (e infelizmente o pernalonga ficaria sozinho em seu mundo… então, de certa forma, obrigado Lebron por não ser um bom pai no início mas aprender a lição e ainda juntar nossos amados Looney Tunes de novo); talvez o legado desse novo filme não seja tão grande quanto ao primeiro mas com certeza vai ficar na nossa memória por um bom tempo…  

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