Crítica Mestres do universo: salvando eternia parte 1
O bom e velho he-man volta anos depois da série original com um título consideravelmente grande, infelizmente os episódios não seguem esse padrão e a série consegue ser bem curta, porém, com inúmeras surpresas e plot twists que a fazem incrível, com um arco dramático completo a série trás diversas inovações e [ alerta de spoiler ] o nosso querido he-man não é o protagonista, na verdade sua repentina morte serve de base para a história e faz com que a quebra de expectativa seja um pilar fundamental para a narrativa que a série toma.
Apesar de todas essas partes positivas a série, para mim, peca narrativamente somente em um ponto: a escala de problemas é algo consideravelmente grande, afinal é o fim do universo, mas as protagonistas não parecem ter dificuldade alguma em resolver o problema, pode ser que seja somente uma preparação para a parte 2 onde a série terá o esqueleto como Principal antagonista, salvo engano, esse seria o único “problema” real da série.
Outro ponto importantíssimo para se ressaltar é a qualidade técnica de produção, uma direção de arte impecável com animações fluidas e agradáveis de ver, além de efeitos sonoros e dublagem impecáveis que condizem muito bem com a qualidade geral da série, um roteiro simples porém bem amarrado ao plot ajuda a prender nossa atenção dando aquela vontade de maratonar todos os episódios de uma vez.
Fica aí uma recomendação de série para o final de semana, uma série que veio para aquecer o coração e dar nostalgia para os nascidos na década de 80 e 90 e apresentar esse maravilhoso, e diferente, universo do lendário he-man.
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